quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
I COLÔNIA DE FÉRIAS DO PONTO DE LEITURA
ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO DA COLÔNIA DE FÉRIAS DO PONTO DE LEITURA CANTO, CONTO E ENCONTROS...
PROGRAMAÇÃO
COLÔNIA DE FÉRIAS DO PONTO DE LEITURA CANTO, CONTO E ENCONTROS...
De 07 a 11 de fevereiro A ASSOCIAÇÃO DE JOVENS, AÇÃO E CIDADANIA em parceria com o ( PONTO DE LEITURA CANTO, CONTO E ENCONTROS...CINE CLUBE POTENGI E O PONTO DE CULTURA A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL realiza a I COLÔNIA DE FÉRIAS. Como forma de promover uma maior interação e inclusão da criança estão sendo oferecidas, oficinas de confecção e manipulação de brinquedos populares construídos a partir de materiais recicláveis, exibição de filmes, apresentações teatrais, contação de histórias e muito mais. Além disso, uma exposição sobre a temática, está à disposição do público, no Auditório “Manoel Carioca”.
Dia 07/02/2011
14:00h- Oficina de Brinquedos e Brincadeiras Populares
15:00h – Exibição dos Filmes- Núcleo de Animação do CTAv
“Informística”
“Instinto Animal”
“Quando os Morcegos se Calam”
“”O Músico e o Cavalo”
“Tem Boi No Trilho”
“Em Nome da lei”
“Informística”
“Instinto Animal”
“Quando os Morcegos se Calam”
“”O Músico e o Cavalo”
“Tem Boi No Trilho”
“Em Nome da lei”
“Viagem de Ônibus”
“Evoluz”
“Presepe”
Dia 08/02/2011
14:00h- Oficina de Brinquedos e Brincadeiras Populares
15:00h- Exibição dos Filmes- Animações infanto-juvenis
“Leonel Pé-de-Vento”
“Lúmen”
“Relacionamentos”
“A noite do vampiro”
“Os olhos do pianista”
“Devoção”
“Roubada”
“Primeiro movimento”
Dia 09/02/2011
14:00h- Oficina de Brinquedos e Brincadeiras Populares
15:00h- Exibição dos Filmes
“A lasanha assassina”
“Os xeretas”
Dia 10/02/2011
14:00h- Oficina de Brinquedos e Brincadeiras Populares
15:00h- Apresentação Teatral
A formiga a Cigarra e a Joaninha
A Cigarra e a Formiga
Show de Fantoches
Dia 11/02/2011
14:00h- Oficina de Brinquedos e Brincadeiras Populares
15:00h- Exposição dos Brinquedos Populares
16:00h- Vivência da Brincadeiras Populares
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
AJAC ABRE INSCRIÇÕES
ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NOVAS TURMAS DE FLAUTA DOCE. OS INTERESSADOS DEVEM PROCURAR A SEDE DA ASSOCIAÇÃO NOS TURNOS MANHÃ E TARDE PARA INSCREVEREM-SE.
TAMBÉM ESTÃO ABERTAS AS VAGAS PARA O PROJETO BATUCADA, CUJO OBJETIVO É A FORMAÇÃO DE UM GRUPO MUSCICAL COM LATAS E TAMBORES.
OS INTERESSADOS DEVEM PROCURAR A SEDE DA AJAC PARA REALIZAREM SUAS INSCRIÇÕES.
TAMBÉM ESTÃO ABERTAS AS VAGAS PARA O PROJETO BATUCADA, CUJO OBJETIVO É A FORMAÇÃO DE UM GRUPO MUSCICAL COM LATAS E TAMBORES.
OS INTERESSADOS DEVEM PROCURAR A SEDE DA AJAC PARA REALIZAREM SUAS INSCRIÇÕES.
ENCONTRO ESTADUAL DOS PONTOS DE CULTURA
Os representante legais do ponto de Cultura a influência da música no desenvolvimento social Alcivan- presidente, Erivan- tesoureiro e Júnior -Coordenador, estiveram presentes no Encontro estadual dos pontos de cultura. Veja na íntegra a ata. Relatório da Reunião Geral dos Pontos de Cultura do Rio Grande do Norte Aos vinte e seis dias do mês de janeiro de 2011, a partir das 9 horas, reuniram-se no auditório do IFRN, Av. Rio Branco, 743, Cidade Alta em Natal, RN, os integrantes dos Pontos de Cultura do Estado do Rio Grande do Norte, conforme lista de assinaturas dos presentes em anexo | |
(que passa a fazer parte deste documento), para deliberar sobre a seguinte PAUTA: 1. Informes, 2. Situação Atual, 3. Deliberações para 2011. |
Comunicou que houve um encontro com a atual nomeada, Isaura Rosado, Secretária Extraordinária de Cultura do Estado (RN) e que ela informou que somente daqui seis meses haverá disponibilidade de recursos. Rodrigo, também relatou que houve uma reunião com Paulo Davin (PV), membro da equipe de transição da governadora Rosalba Ciarlini; e outra reunião com Eliete Braga, Gerente de Projetos da Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura. Teotonio Roque - Olhares no Mundo Lembrou que é importante a leitura do contrato e atentar para o prazo de validade. Graça Leal - Sons da Vila/Arte da Vila de Ponta Negra Comunicou que é preciso alertar os coordenadores dos pontos de cultura sobre os prazos em que se expiram os contratos. Lembrou ainda que, os valores são repassados do MinC para o Estado e que devemos cobrar o devido repasse aos pontos de cultura.
Carlos Tourinho - ITEC
Tourinho lembrou que devemos comunicar as ações da Rede dos Pontos de Cultura (nós) para a mídia."É preciso convidar a imprensa para cobrir as reuniões, dar conhecimento das ações, atividades e prêmios conquistados pelos Pontos de Cultura", enfatizou. Sugeriu que sejam feitas reuniões regionais para que um representante traga as deliberações já prontas para a reunião geral. "A rede de pontos têm uma grande força política, e é preciso mostrar isto para as autoridades e para a mídia", completou. Cassiano Pontes - Associação Cultural do Bom Pastor Relatou que fez o relatório referente o pagamento da primeira parcela e que gostaria de ser esclarecido sobre uma "sobra" de caixa, disse ainda que já fez a solicitação de esclarecimento junto à FJA, mas que não obteve resposta. Enfatizou que paga-se muitos impostos. Aluizio Matias dos Santos - Ponto de Cultura Tecido Cultural Ressaltou a necessidade da criação de uma agenda "independente" que favoreça as datas importantes do calendário cultural potiguar. Lembrou também que é preciso criar oportunidades para a introdução de outros projetos através de outros editais, quer sejam eles, regionais, estaduais e/ou nacionais. Para Aluizio urge a criação de uma comissão que faça a interlocução com a Fundação José Augusto, bem como com as demais autoridades. Finalizou destacando a importância de que os "relatos" dos encontros sejam devidamente documentados e arquivados para consultas posteriores. Buca Dantas - Micro Mundo Natal Buca trouxe sua experiência pessoal para o grupo e lembrou que "somos fazedores de cultura, não somos instituição, nossa força é esta rede independente de cultura". Salientou ainda, que ocorreram falhas por parte do Estado, no que concerne aos pontos de cultura suplentes. Para Buca, faz-se necessário uma ação conjunta no sentido de que seja protocolado "o entendimento que surgir neste grupo junto à Governadora Rosalba". Edson Silva - Casa da Ribeira
Para Edson é importante chamar a atenção das autoridades e do público para que 2 sejam contratados artistas locais, ou seja, incentivar a manifestação da cultura local. Salientou também, que as ações de sucesso e os prêmios recebidos pelos pontos de cultura precisam ganhar destaque na mídia potiguar. Edson sugere que a rede de pontos de cultura pense juridicamente para se proteger. "Se houve um buraco, quem o causou? Quem é que não cumpriu o contrato? O MinC, a FJA, o Estado? Alguém tem que nos explicar, quem foi que falhou?", argumentou.
Vera Santana - Conexão Felipe Camarão
Vera enfatizou a necessidade da articulação política elaborada pelos pontos de cultura. "Somos os atores da construção política", explicou, "e por isso precisamos criar uma comissão que faça uma gestão compartilhada".
Teresa Freire - Mulheres Arteiras - Organização Feminista Bandeira Lilás
(trabalha com adolescentes)
Para Teresa este é "o momento da rearticulação geral para potencializar as ações futuras", e complementou, "estive em Brasília, na posse da nova ministra da Cultura, Ana Holanda, e ela reafirmou o compromisso com os Pontos de Cultura". De acordo com a opinião de Teresa, "com a chegada dos novos dirigentes é importante que a rede potiguar de pontos de cultura se organize para reivindicar uma política de cultura popular (vinda do povo e para ele)", e finalizou, "faltou organização para cobrar a FJA!"
Andrea Gurgel de Freitas - Olhares no Mundo
Andrea lembrou que algumas ações da atual ministra da Cultura precisam ser vistas com atenção, pois "até o Creative Commons foi retirado do site do MinC", alertou. Andrea, que também comentou sobre as mudanças nas secretarias do MinC, "principalmente a da Diversidade que cuidava diretamente dos pontos de cultura. Precisamos cobrar a posição da Dilma com relação à cultura popular", concluiu. Lindemberg Bezerra (Berg) - Cia Cultural Ciranduís - Janduís
Berg reafirmou a importância da união do grupo e da distribuição das comunicações mais importantes para todos os coordenadores dos pontos de cultura. Também alertou sobre a necessidade de se ter um representante da rede 3 junto ao Conselho Estadual de Cultura. "Sozinho, sou um, juntos seremos milhões", definiu.
Após os informes, o coordenador Rodrigo Bico iniciou as deliberações:
1) Comissões Regionais - É preciso promover a articulação regional da rede.
Cada região potiguar deve promover os encontros dos pontos de cultura de sua área e nomear um representante para a reunião geral. Esta ação ajudaria a evitar despesas desnecessárias de transporte e hospedagem por parte de alguns pontos de cultura, e permitiria que alguns assuntos importantes já tivessem sido deliberados regionalmente antes de chegar à reunião geral estadual.
2) Atualização sobre a FJA - "Buiú saiu, quem foi indicado para substitui-lo?". Teotonio foi indicado para semanalmente, informar a rede sobre os andamentos da FJA.
3) Criação da Agenda da Teia Potiguar - Em março será realizado um encontro em Brasília para definição dos novos caminhos e da data do Encontro Nacional da Teia de 2011, que está previsto para acontecer no Rio de Janeiro. "A ideia é sugerir a inserção de algumas datas potiguares na Agenda Nacional", explicou.
4) Criação de três comissões: Institucional, Midiática e Jurídica
A Comissão Institucional seria tratar das relações com o poder público. A Comissão Midiática seria responsável pela coleta e redação de dados informativos de interesse da rede, para a devida divulgação e comunicação junto à mídia. O objetivo da Comissão Jurídica seria analisar os contratos do ponto de vista jurídico, para se cobrar uma decisão por parte do Estado.
5) Agendar audiência com a Governadora Rosalba Ciarlini - Nesta audiência será entregue o "balaio" (cesta com produtos dos pontos de cultura potiguares).
6) Cadeira no Conselho Estadual de Cultura.
Teotônio Roque
1) Ofício para a Governadora Rosalba Ciarlini - Tendo em vista que a
Secretária de Cultura, Isaura Rosado ter informado que não dispõe de recursos, a 4 não ser a partir de agosto de 2011, é importante preparar um ofício para a governadora.
Ariane Stigger - EducaPipa
1) Produtividade - Tornar os encontros produtivos estabelecendo-se uma agenda prévia com os locais e horários definidos.
2) Editais - Divulgação de outros editais estaduais e/ou nacionais que sejam do interesse da rede potiguar.
3) Honrar a cultura popular - Cobrar do MinC ações de apoio aos pontos de cultura.
O Coordenador Rodrigo solicitou a palavra e informou que o Forum Potiguar dos pontos de cultura, ou seja, a lista de discussão virtual, já está disponível online, e que basta enviar-lhe um email para que seja feita a inscrição. E depois que estiver integrado ao forum é importante que o integrante do ponto de cultura leia os tópicos, e dê sua opinião, como foi o caso desta reunião. A escolha de Natal como sede do encontro deveu-se ao fato da cidade sediar quase 40 pontos de cultura.
Esso Alencar - Acena
1) Profissionalismo e Respeito - O compartilhamento de experiências deve acontecer entre os pontos de cultura, principalmente aquelas que deram certo.
Além disso, é preciso que se estabeleçam as prioridades da rede potiguar e a partir daí definir os rumos que serão tomados. "Com profissionalismo e respeito chegamos lá", definiu.
Fátima Oliveira - Movaci - Ponto de Cultura do Pium
1) Orientação e Esclarecimento - Enfatizar a leitura do contrato para que se compreenda quais são os direitos e deveres de cada ponto de cultura. Esclarecer junto a quem de direito se os R$60 mil justificam o convênio.
Maria Carlos - Ponto de Cultura Major Sales
(www.teatroculturalmajorsales.com.br)
1) Cobrança dos Pagamentos de Editais - Estabelecer uma forma para se ajudar os pontos de cultura a cobrar os pagamentos dos editais, tanto na esfera 5 estadual quanto na nacional.
Buca Dantas - Micro Mundo Natal
1) Federalização dos Recursos - Diante das falhas do Estado do RN, no que tange ao repasse das verbas aos pontos de cultura, principalmente aos suplentes; que seja analisada a possibilidade da federalização dos recursos e seu repasse direto do MinC aos pontos de cultura potiguares.
2) Estabelecer uma Política do Bem - A rede potiguar deve estabelecer uma política do bem querer, do afeto entre todos em prol do coletivo. É preciso que se entenda e fortaleça a estrutura como um todo, através de ações educativas, para que o conjunto seja enriquecido tanto do ponto de vista social, como intelectual.
"O que acontece se eu não for na reunião com você?", perguntou exemplificando.
Em seguida o coordenador Rodrigo Bico informou aos presentes que a próxima reunião geral deverá acontecer dentro de um mês e solicitou aos presentes que se inscrevessem para a composição das comissões que ficaram assim formadas:
1) Comissão Institucional - Aluízio Matias, Rodrigo Bico, Vera Santana, Anderson
Leão, Edson Silva, Teotonio Roque.
2) Comissão Jurídica - Fátima Oliveira, Teotonio Roque, Rodrigo Bico, Rogenildo
Silva (Mossoró).
3) Comissão Midiática - Esso Alencar, Buca Dantas, Raimundo Nonato (Mossoró),
Regina Cunha (colaboradora).
Em seguida Rodrigo Bico encerrou a reunião no auditório do IFRN e convocou os presentes para uma reunião no pátio interno do mesmo edíficio. Após a transcrição dos fatos, assinei e datei o presente.
Natal, 26 de janeiro de 2011.
Regina Cunha
secretária/relatora
Rodrigo Bico coordenador 6
Reunião com o Deputado Estadual Fernando Mineiro
Logo após o encerramento da reunião geral, no mesmo dia 26 de janeiro de 2011, por volta das 12 horas, no pátio da IFRN, foi realizado uma segunda reunião com o Deputado Estadual pelo PT/RN, Fernando Mineiro, e que contou com parte dos representantes dos pontos de cultura do RN. Após ser informado rapidamente sobre algumas das deliberações do encontro, Mineiro esclareceu que a Comissão Jurídica deveria ser uma Comissão de Análise Técnico-Administrativa, que deverá ter por objetivo analisar os documentos, contratos e convênios, preparando-se assim um dossiê com informações sobre os valores já pagos pelo MinC e os recursos já recebidos pelo Estado, e que não foram repassados aos pontos de cultura potiguares. Este dossiê - com a análise técnico-administrativa - deverá ser entregue à governadora Rosalba, na presença da Secretária de Cultura, Isaura Rosado; para que a governadora informe aos pontos de cultura qual é a posição dela? Será que haverá um aditivo contratual para o repasse das verbas do MinC?
Rodrigo Bico ficou encarregado de escrever um ofício solicitando audiência com a Governadora Rosalba; bem como um ofício para a Secretária de Cultura, Isaura Rosado, solicitando-lhe para que também compareça a referida audiência. O prazo para elaboração do dossiê é de uma semana. Rodrigo Bico e Teotonio Roque serão os responsáveis pelo documento. A estrutura do dossiê deve basicamente mostrar:
1) O que é que o Estado do RN firmou com a União. (Anexar documento comprobatório)
2) Quais os valores dos recursos que foram depositados pela União e que deveriam ter sido repassados pelo Estado aos pontos de cultura? Quantos pontos de cultura assinaram o convênio, e quantos já receberam - e fizeram o acerto de contas - e quantos ainda estão aguardando o repasse da verba? (Anexar documentação)
3) Qual a contrapartida do Estado? Foram feitos aditivos? (Anexar comprovantes) 7
4) Conclusão (informar o que se deseja, datas e locais)
Rodrigo informou que a Secretária de Cultura, Isaura Rosado vai a Brasília na semana que vem. Foi sugerido que um representante da Teia Potiguar a acompanhe para relatar ao grupo quais foram as deliberações tomadas, principalmente com referência aos recursos para os pontos de cultura potiguares. Nada mais havendo a tratar a reunião foi encerrada, sendo por mim transcrita, datada e assinada.
Natal, 26 de janeiro de 2011.
Regina Cunha
secretária/relatora
Rodrigo Bico
Coordenador
Carlos Tourinho - ITEC
Tourinho lembrou que devemos comunicar as ações da Rede dos Pontos de Cultura (nós) para a mídia."É preciso convidar a imprensa para cobrir as reuniões, dar conhecimento das ações, atividades e prêmios conquistados pelos Pontos de Cultura", enfatizou. Sugeriu que sejam feitas reuniões regionais para que um representante traga as deliberações já prontas para a reunião geral. "A rede de pontos têm uma grande força política, e é preciso mostrar isto para as autoridades e para a mídia", completou. Cassiano Pontes - Associação Cultural do Bom Pastor Relatou que fez o relatório referente o pagamento da primeira parcela e que gostaria de ser esclarecido sobre uma "sobra" de caixa, disse ainda que já fez a solicitação de esclarecimento junto à FJA, mas que não obteve resposta. Enfatizou que paga-se muitos impostos. Aluizio Matias dos Santos - Ponto de Cultura Tecido Cultural Ressaltou a necessidade da criação de uma agenda "independente" que favoreça as datas importantes do calendário cultural potiguar. Lembrou também que é preciso criar oportunidades para a introdução de outros projetos através de outros editais, quer sejam eles, regionais, estaduais e/ou nacionais. Para Aluizio urge a criação de uma comissão que faça a interlocução com a Fundação José Augusto, bem como com as demais autoridades. Finalizou destacando a importância de que os "relatos" dos encontros sejam devidamente documentados e arquivados para consultas posteriores. Buca Dantas - Micro Mundo Natal Buca trouxe sua experiência pessoal para o grupo e lembrou que "somos fazedores de cultura, não somos instituição, nossa força é esta rede independente de cultura". Salientou ainda, que ocorreram falhas por parte do Estado, no que concerne aos pontos de cultura suplentes. Para Buca, faz-se necessário uma ação conjunta no sentido de que seja protocolado "o entendimento que surgir neste grupo junto à Governadora Rosalba". Edson Silva - Casa da Ribeira
Para Edson é importante chamar a atenção das autoridades e do público para que 2 sejam contratados artistas locais, ou seja, incentivar a manifestação da cultura local. Salientou também, que as ações de sucesso e os prêmios recebidos pelos pontos de cultura precisam ganhar destaque na mídia potiguar. Edson sugere que a rede de pontos de cultura pense juridicamente para se proteger. "Se houve um buraco, quem o causou? Quem é que não cumpriu o contrato? O MinC, a FJA, o Estado? Alguém tem que nos explicar, quem foi que falhou?", argumentou.
Vera Santana - Conexão Felipe Camarão
Vera enfatizou a necessidade da articulação política elaborada pelos pontos de cultura. "Somos os atores da construção política", explicou, "e por isso precisamos criar uma comissão que faça uma gestão compartilhada".
Teresa Freire - Mulheres Arteiras - Organização Feminista Bandeira Lilás
(trabalha com adolescentes)
Para Teresa este é "o momento da rearticulação geral para potencializar as ações futuras", e complementou, "estive em Brasília, na posse da nova ministra da Cultura, Ana Holanda, e ela reafirmou o compromisso com os Pontos de Cultura". De acordo com a opinião de Teresa, "com a chegada dos novos dirigentes é importante que a rede potiguar de pontos de cultura se organize para reivindicar uma política de cultura popular (vinda do povo e para ele)", e finalizou, "faltou organização para cobrar a FJA!"
Andrea Gurgel de Freitas - Olhares no Mundo
Andrea lembrou que algumas ações da atual ministra da Cultura precisam ser vistas com atenção, pois "até o Creative Commons foi retirado do site do MinC", alertou. Andrea, que também comentou sobre as mudanças nas secretarias do MinC, "principalmente a da Diversidade que cuidava diretamente dos pontos de cultura. Precisamos cobrar a posição da Dilma com relação à cultura popular", concluiu. Lindemberg Bezerra (Berg) - Cia Cultural Ciranduís - Janduís
Berg reafirmou a importância da união do grupo e da distribuição das comunicações mais importantes para todos os coordenadores dos pontos de cultura. Também alertou sobre a necessidade de se ter um representante da rede 3 junto ao Conselho Estadual de Cultura. "Sozinho, sou um, juntos seremos milhões", definiu.
Após os informes, o coordenador Rodrigo Bico iniciou as deliberações:
1) Comissões Regionais - É preciso promover a articulação regional da rede.
Cada região potiguar deve promover os encontros dos pontos de cultura de sua área e nomear um representante para a reunião geral. Esta ação ajudaria a evitar despesas desnecessárias de transporte e hospedagem por parte de alguns pontos de cultura, e permitiria que alguns assuntos importantes já tivessem sido deliberados regionalmente antes de chegar à reunião geral estadual.
2) Atualização sobre a FJA - "Buiú saiu, quem foi indicado para substitui-lo?". Teotonio foi indicado para semanalmente, informar a rede sobre os andamentos da FJA.
3) Criação da Agenda da Teia Potiguar - Em março será realizado um encontro em Brasília para definição dos novos caminhos e da data do Encontro Nacional da Teia de 2011, que está previsto para acontecer no Rio de Janeiro. "A ideia é sugerir a inserção de algumas datas potiguares na Agenda Nacional", explicou.
4) Criação de três comissões: Institucional, Midiática e Jurídica
A Comissão Institucional seria tratar das relações com o poder público. A Comissão Midiática seria responsável pela coleta e redação de dados informativos de interesse da rede, para a devida divulgação e comunicação junto à mídia. O objetivo da Comissão Jurídica seria analisar os contratos do ponto de vista jurídico, para se cobrar uma decisão por parte do Estado.
5) Agendar audiência com a Governadora Rosalba Ciarlini - Nesta audiência será entregue o "balaio" (cesta com produtos dos pontos de cultura potiguares).
6) Cadeira no Conselho Estadual de Cultura.
Teotônio Roque
1) Ofício para a Governadora Rosalba Ciarlini - Tendo em vista que a
Secretária de Cultura, Isaura Rosado ter informado que não dispõe de recursos, a 4 não ser a partir de agosto de 2011, é importante preparar um ofício para a governadora.
Ariane Stigger - EducaPipa
1) Produtividade - Tornar os encontros produtivos estabelecendo-se uma agenda prévia com os locais e horários definidos.
2) Editais - Divulgação de outros editais estaduais e/ou nacionais que sejam do interesse da rede potiguar.
3) Honrar a cultura popular - Cobrar do MinC ações de apoio aos pontos de cultura.
O Coordenador Rodrigo solicitou a palavra e informou que o Forum Potiguar dos pontos de cultura, ou seja, a lista de discussão virtual, já está disponível online, e que basta enviar-lhe um email para que seja feita a inscrição. E depois que estiver integrado ao forum é importante que o integrante do ponto de cultura leia os tópicos, e dê sua opinião, como foi o caso desta reunião. A escolha de Natal como sede do encontro deveu-se ao fato da cidade sediar quase 40 pontos de cultura.
Esso Alencar - Acena
1) Profissionalismo e Respeito - O compartilhamento de experiências deve acontecer entre os pontos de cultura, principalmente aquelas que deram certo.
Além disso, é preciso que se estabeleçam as prioridades da rede potiguar e a partir daí definir os rumos que serão tomados. "Com profissionalismo e respeito chegamos lá", definiu.
Fátima Oliveira - Movaci - Ponto de Cultura do Pium
1) Orientação e Esclarecimento - Enfatizar a leitura do contrato para que se compreenda quais são os direitos e deveres de cada ponto de cultura. Esclarecer junto a quem de direito se os R$60 mil justificam o convênio.
Maria Carlos - Ponto de Cultura Major Sales
(www.teatroculturalmajorsales.com.br)
1) Cobrança dos Pagamentos de Editais - Estabelecer uma forma para se ajudar os pontos de cultura a cobrar os pagamentos dos editais, tanto na esfera 5 estadual quanto na nacional.
Buca Dantas - Micro Mundo Natal
1) Federalização dos Recursos - Diante das falhas do Estado do RN, no que tange ao repasse das verbas aos pontos de cultura, principalmente aos suplentes; que seja analisada a possibilidade da federalização dos recursos e seu repasse direto do MinC aos pontos de cultura potiguares.
2) Estabelecer uma Política do Bem - A rede potiguar deve estabelecer uma política do bem querer, do afeto entre todos em prol do coletivo. É preciso que se entenda e fortaleça a estrutura como um todo, através de ações educativas, para que o conjunto seja enriquecido tanto do ponto de vista social, como intelectual.
"O que acontece se eu não for na reunião com você?", perguntou exemplificando.
Em seguida o coordenador Rodrigo Bico informou aos presentes que a próxima reunião geral deverá acontecer dentro de um mês e solicitou aos presentes que se inscrevessem para a composição das comissões que ficaram assim formadas:
1) Comissão Institucional - Aluízio Matias, Rodrigo Bico, Vera Santana, Anderson
Leão, Edson Silva, Teotonio Roque.
2) Comissão Jurídica - Fátima Oliveira, Teotonio Roque, Rodrigo Bico, Rogenildo
Silva (Mossoró).
3) Comissão Midiática - Esso Alencar, Buca Dantas, Raimundo Nonato (Mossoró),
Regina Cunha (colaboradora).
Em seguida Rodrigo Bico encerrou a reunião no auditório do IFRN e convocou os presentes para uma reunião no pátio interno do mesmo edíficio. Após a transcrição dos fatos, assinei e datei o presente.
Natal, 26 de janeiro de 2011.
Regina Cunha
secretária/relatora
Rodrigo Bico coordenador 6
Reunião com o Deputado Estadual Fernando Mineiro
Logo após o encerramento da reunião geral, no mesmo dia 26 de janeiro de 2011, por volta das 12 horas, no pátio da IFRN, foi realizado uma segunda reunião com o Deputado Estadual pelo PT/RN, Fernando Mineiro, e que contou com parte dos representantes dos pontos de cultura do RN. Após ser informado rapidamente sobre algumas das deliberações do encontro, Mineiro esclareceu que a Comissão Jurídica deveria ser uma Comissão de Análise Técnico-Administrativa, que deverá ter por objetivo analisar os documentos, contratos e convênios, preparando-se assim um dossiê com informações sobre os valores já pagos pelo MinC e os recursos já recebidos pelo Estado, e que não foram repassados aos pontos de cultura potiguares. Este dossiê - com a análise técnico-administrativa - deverá ser entregue à governadora Rosalba, na presença da Secretária de Cultura, Isaura Rosado; para que a governadora informe aos pontos de cultura qual é a posição dela? Será que haverá um aditivo contratual para o repasse das verbas do MinC?
Rodrigo Bico ficou encarregado de escrever um ofício solicitando audiência com a Governadora Rosalba; bem como um ofício para a Secretária de Cultura, Isaura Rosado, solicitando-lhe para que também compareça a referida audiência. O prazo para elaboração do dossiê é de uma semana. Rodrigo Bico e Teotonio Roque serão os responsáveis pelo documento. A estrutura do dossiê deve basicamente mostrar:
1) O que é que o Estado do RN firmou com a União. (Anexar documento comprobatório)
2) Quais os valores dos recursos que foram depositados pela União e que deveriam ter sido repassados pelo Estado aos pontos de cultura? Quantos pontos de cultura assinaram o convênio, e quantos já receberam - e fizeram o acerto de contas - e quantos ainda estão aguardando o repasse da verba? (Anexar documentação)
3) Qual a contrapartida do Estado? Foram feitos aditivos? (Anexar comprovantes) 7
4) Conclusão (informar o que se deseja, datas e locais)
Rodrigo informou que a Secretária de Cultura, Isaura Rosado vai a Brasília na semana que vem. Foi sugerido que um representante da Teia Potiguar a acompanhe para relatar ao grupo quais foram as deliberações tomadas, principalmente com referência aos recursos para os pontos de cultura potiguares. Nada mais havendo a tratar a reunião foi encerrada, sendo por mim transcrita, datada e assinada.
Natal, 26 de janeiro de 2011.
Regina Cunha
secretária/relatora
Rodrigo Bico
Coordenador
CINE CLUB POTENGI REALIZA SESSÕES DE COLÔNIAS DE FÉRIAS
O CINE CLUB POTENGI DA AJAC ESTÁ COM UMA PROGRAMAÇÃO ESPECIAL NESSAS FÉRIAS. TODAS AS TARDES ÀS 15 HORAS ESTÃO SENDO REALIZADAS EXIBIÇÕES DE CURTAS E LONGAS INFANTIS DA PROGRAMADORA BRASIL E DO ACERVO DA AJAC.
AS SESSÕES SÃO ABERTAS A TODA CRIANÇADA.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
MAESTRINA PAULA FRANCINETE FAZ REINGRESSO NA UFRN
A MAESTRINA PAULA FEZ O VESTIBULAR NA MODALIDADE REINGRESSO PARA LICENCIATURA EM MÚSICA 2011 E FOI APROVADA. AGORA É SÓ AGUARDAR O INÍCIO DAS AULAS.
UMA EDUCAÇÃO MAIS MUSICAL
Maria Betânia Monteiro - repórter
A Lei Federal número 11.769 sancionada em 18 de agosto de 2008 pelo então Presidente Lula, decretava que a partir daquele ano, o ensino da música seria obrigatório nas escolas brasileiras públicas ou privadas. Foi dado as instituições de ensino um prazo de três anos para se adequarem a exigência, contratando profissionais, estruturando espaços físicos e adquirindo materiais necessários. Ao voltarem às aulas este ano, os alunos deveriam se deparar com conteúdos de música, mas não é o que vai acontecer, pelo menos na rede estadual de ensino. “Estamos começando o ano sem professores para as disciplinas tradicionais. A dificuldade de cumprir a exigência é concreta”, disse a Secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho.
A Secretária disse que está ciente do problema e que estão sendo traçadas estratégias para o cumprimento da Lei, uma delas, o de parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A parceria com a Universidade já é realidade para as instituições de ensino em Natal. Segundo a integrante do Departamento do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação, Adeilza Gomes Bezerra, o Município vai convocar os 29 professores licenciados em música, aprovados em concurso realizado em anos anteriores.
A convocação dos professores é uma das medidas para que a Lei Federal seja cumprida, mas existem outras. Adeilza explica que a música será uma das linguagens artísticas contempladas no currículo das escolas, ao lado das artes visuais, dança e teatro. Cada ano dos ensinos fundamental e médio contemplará uma das linguagens, sendo a música vista no terceiro e sétimo ano. “Cada linguagem passa a ser uma disciplina pedagógica, semelhante às demais áreas”, disse Adeilza. Com relação à adequação de espaços físicos e compra de instrumentos, não será preocupação do Município, pelo menos por enquanto. “A disciplina não é para formar músicos e sim seres humanos”, explicou.
Esta filosofia de formar cidadãos é bem conhecida da doutoranda em Educação, a paulista radicada em Natal, Maristela Mosca. Ela é pioneira no Estado na implantação de projetos musicalizadores, em escolas. Atualmente Maristela é professora do Núcleo de Educação Infantil da UFRN e coordenadora de música, de uma escola particular da cidade.
Foi justamente nesta escola, que Maristela colocou em prática a filosofia chamada Orff Schulwerk. A explicação do termo, já diz um pouco sobre a filosofia. Orff é o primeiro nome do reverenciado compositor alemão Carl Orff, criador da peça Carmina Burana. O segundo termo, Schulwerk (de origem alemã), diz respeito ao que é desenvolvido em sala de aula. Carl Orff preocupou-se com o desenvolvimento da música na escola e seus conhecimentos foram levados às salas de aula e de música.
Filosofia sim, método não
A filosofia Orff Schulwerk é um dos caminhos para o ensino-aprendizagem da música nas escolas. Segundo Maristela, certificada internacionalmente para desenvolver o trabalho no Brasil, a filosofia não trabalha com o ensino de teorias ou dispõe de métodos práticos para ensinar a tocar um instrumento. Ela está focada no processo, na construção e não na execução.
Diferente dos métodos, que tem um passo-a-passo a ser cumprido, a filosofia Orff Schulwerk lida com as particularidades dos ambientes, a heterogeneidade dos envolvidos no processo e assim por diante. Ele inclui os aprendizes-fazedores numa proposta musical, afetiva e social.
Experiência que deu certo
Há 13 anos ensinando música a alunos de diferentes idades, Maristela encontrou um caminho, que pode ser seguido pelas escolas potiguares. Ela explica que a música faz parte do processo de formação escolar, cujo principal objetivo é a formação de cidadãos, e que por isso dialoga com ele.
Para a professora, não se trata de trabalhar a música como recurso pedagógico, ou seja, ensinar matemática através da música, ou incrementar o momento do lanche com canções. É algo que vai muito além. Na escola onde implantou o projeto pioneiro de musicalização, música é uma disciplina específica.
Os alunos vivenciam esta disciplina numa sala específica. A sala tem instrumentos musicais, mas é ampla, permitindo o que para a pedagoga é o mais importante, a brincadeira. Exemplificando na prática, Maristela relata que as turmas da primeira série (com alunos de aproximadamente 7 anos) irão começar o ano conhecendo a poesia musicada da feira, aquela que diz: “fui a feira comprar uva, encontrei dona coruja”. A partir deste mote, são trabalhados temas transversais, na tentativa de entender como a poesia foi construída. É neste momento que os alunos entram num processo de compreensão dos elementos constituintes da música, que vão além das noções de harmonia, ritmo, andamento, cadência e por aí vai.
A última etapa deste processo é a construção e compreensão da melodia. Algo bem diferente de chegar com uma música pronta e pedir para que os alunos “aprendam” a tocar ou cantar. “Os eixos deste processo são a música, o movimento e a palavra”, explica a pedagoga e completa dizendo: “a música é essencial no processo de formação, não apenas porque é capaz de desenvolver a motricidade, a oralidade, a concentração, que é o que todo mundo defende. Mas por estreitar a relação que o ser humano tem com ele mesmo”.
Maristela Mosca diz que as escolas podem seguir por vários caminhos, mas não devem nunca priorizar a técnica musical, focar-se no ensino de instrumentos e voltar-se para a teoria. “Se as escolas conseguirem não agir assim, já terão meio caminho andado”.
A Lei Federal número 11.769 sancionada em 18 de agosto de 2008 pelo então Presidente Lula, decretava que a partir daquele ano, o ensino da música seria obrigatório nas escolas brasileiras públicas ou privadas. Foi dado as instituições de ensino um prazo de três anos para se adequarem a exigência, contratando profissionais, estruturando espaços físicos e adquirindo materiais necessários. Ao voltarem às aulas este ano, os alunos deveriam se deparar com conteúdos de música, mas não é o que vai acontecer, pelo menos na rede estadual de ensino. “Estamos começando o ano sem professores para as disciplinas tradicionais. A dificuldade de cumprir a exigência é concreta”, disse a Secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho.
Aulas de música são em sala específica, ampla, que permite brincadeiras e aprendizado.
A Secretária disse que está ciente do problema e que estão sendo traçadas estratégias para o cumprimento da Lei, uma delas, o de parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A parceria com a Universidade já é realidade para as instituições de ensino em Natal. Segundo a integrante do Departamento do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação, Adeilza Gomes Bezerra, o Município vai convocar os 29 professores licenciados em música, aprovados em concurso realizado em anos anteriores.
A convocação dos professores é uma das medidas para que a Lei Federal seja cumprida, mas existem outras. Adeilza explica que a música será uma das linguagens artísticas contempladas no currículo das escolas, ao lado das artes visuais, dança e teatro. Cada ano dos ensinos fundamental e médio contemplará uma das linguagens, sendo a música vista no terceiro e sétimo ano. “Cada linguagem passa a ser uma disciplina pedagógica, semelhante às demais áreas”, disse Adeilza. Com relação à adequação de espaços físicos e compra de instrumentos, não será preocupação do Município, pelo menos por enquanto. “A disciplina não é para formar músicos e sim seres humanos”, explicou.
Esta filosofia de formar cidadãos é bem conhecida da doutoranda em Educação, a paulista radicada em Natal, Maristela Mosca. Ela é pioneira no Estado na implantação de projetos musicalizadores, em escolas. Atualmente Maristela é professora do Núcleo de Educação Infantil da UFRN e coordenadora de música, de uma escola particular da cidade.
Foi justamente nesta escola, que Maristela colocou em prática a filosofia chamada Orff Schulwerk. A explicação do termo, já diz um pouco sobre a filosofia. Orff é o primeiro nome do reverenciado compositor alemão Carl Orff, criador da peça Carmina Burana. O segundo termo, Schulwerk (de origem alemã), diz respeito ao que é desenvolvido em sala de aula. Carl Orff preocupou-se com o desenvolvimento da música na escola e seus conhecimentos foram levados às salas de aula e de música.
Filosofia sim, método não
A filosofia Orff Schulwerk é um dos caminhos para o ensino-aprendizagem da música nas escolas. Segundo Maristela, certificada internacionalmente para desenvolver o trabalho no Brasil, a filosofia não trabalha com o ensino de teorias ou dispõe de métodos práticos para ensinar a tocar um instrumento. Ela está focada no processo, na construção e não na execução.
Diferente dos métodos, que tem um passo-a-passo a ser cumprido, a filosofia Orff Schulwerk lida com as particularidades dos ambientes, a heterogeneidade dos envolvidos no processo e assim por diante. Ele inclui os aprendizes-fazedores numa proposta musical, afetiva e social.
Experiência que deu certo
Há 13 anos ensinando música a alunos de diferentes idades, Maristela encontrou um caminho, que pode ser seguido pelas escolas potiguares. Ela explica que a música faz parte do processo de formação escolar, cujo principal objetivo é a formação de cidadãos, e que por isso dialoga com ele.
Para a professora, não se trata de trabalhar a música como recurso pedagógico, ou seja, ensinar matemática através da música, ou incrementar o momento do lanche com canções. É algo que vai muito além. Na escola onde implantou o projeto pioneiro de musicalização, música é uma disciplina específica.
Os alunos vivenciam esta disciplina numa sala específica. A sala tem instrumentos musicais, mas é ampla, permitindo o que para a pedagoga é o mais importante, a brincadeira. Exemplificando na prática, Maristela relata que as turmas da primeira série (com alunos de aproximadamente 7 anos) irão começar o ano conhecendo a poesia musicada da feira, aquela que diz: “fui a feira comprar uva, encontrei dona coruja”. A partir deste mote, são trabalhados temas transversais, na tentativa de entender como a poesia foi construída. É neste momento que os alunos entram num processo de compreensão dos elementos constituintes da música, que vão além das noções de harmonia, ritmo, andamento, cadência e por aí vai.
A última etapa deste processo é a construção e compreensão da melodia. Algo bem diferente de chegar com uma música pronta e pedir para que os alunos “aprendam” a tocar ou cantar. “Os eixos deste processo são a música, o movimento e a palavra”, explica a pedagoga e completa dizendo: “a música é essencial no processo de formação, não apenas porque é capaz de desenvolver a motricidade, a oralidade, a concentração, que é o que todo mundo defende. Mas por estreitar a relação que o ser humano tem com ele mesmo”.
Maristela Mosca diz que as escolas podem seguir por vários caminhos, mas não devem nunca priorizar a técnica musical, focar-se no ensino de instrumentos e voltar-se para a teoria. “Se as escolas conseguirem não agir assim, já terão meio caminho andado”.
INTEGRANTE DA FILARMÔNICA SÃO TOMÉ CONSEGUE BOLSA DO SISU
O SAXOFONISTA MARCUS CÉSAR CONSEGUIU UMA BOLSA NO SISU- SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA DO GOVERNO FEDERAL, CÉSAR VAI CURSAR GESTÃO DESPORTIVA E DE LAZER.
INTEGRANTES DA FILARMONICA SÃO TOMÉ É APROVADO NA UFRN
O CLARINETISTA MAGNUS ZACARIAS FOI APROVADO NO VESTIBULAR DA UFRN 2011, PARA O CURSO DE MÚSICA BACHAREL COM HABILITAÇÃO EM CLARINETE.
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